A adaptabilidade da humanidade é uma qualidade invejável, um dom especial mesmo quando comparada com outras formas de vida espalhadas pelo cosmos. É essa capacidade que lhes permite superar adversidades de qualquer escala, das menores às mais colossais, e que os impulsiona a perseguir e conquistar suas maiores ambições. Foi justamente essa característica que levou Grey Starlock a ultrapassar todos os limites concebíveis, elevando-se a um ser de poder imensurável não apenas em seu mundo natal, mas em todo o multiverso. Sua supremacia em Xenoverse se tornou lendária, a ponto de seu nome ser sinônimo de poder absoluto por onde passava. E ainda que suas conquistas fossem grandiosas, Grey não se satisfez: antes que o tédio pudesse alcançá-lo, descobriu que outros universos poderiam servir como palco para ampliar sua dominação sobre a existência. O instrumento de tal façanha foi um artefato único — o chamado “Imóvel”, uma espaçonave compacta que lhe permitiu alcançar até mesmo o Universo Primordial.
 
Essas espaçonaves são fruto da tecnologia pseudo-onipotente desenvolvida em Xenoverse. Criadas com um propósito específico — transporte —, não foram projetadas para luxo ou conforto, mas sim para eficiência absoluta. Apesar de medir apenas sete pés de diâmetro, cada unidade contém um sistema ambiental avançado e um propulsor capaz de viajar a velocidades milhões de vezes superiores à da luz, de maneira surpreendentemente econômica. Os ocupantes são colocados em animação suspensa, reduzindo ao mínimo os recursos necessários para mantê-los vivos durante a jornada, o que, aliado aos sistemas autossustentáveis da nave, garante funcionamento contínuo por centenas de anos sem esgotar energia. Seu propulsor de espuma quântica pseudo-onipotente, não apenas encurta distâncias, como também permite atravessar as membranas que separam universos distintos.
 
Em termos de defesa, o Imóvel é protegido por uma blindagem de durabilidade galaxy supercluster 5+, suficientemente resistente para suportar impactos colossais sem ser esmagado ou destruído, inclusive durante pousos extremos. No interior, apesar do espaço restrito, há um display com teclado de comando que permite ao usuário definir seu destino; uma vez registrado, a nave passa a manipular e contorcer a espuma quântica, encurtando e acelerando o próprio espaço-tempo, o que potencializa sua velocidade de viagem a níveis incompreensíveis. Graças a esse processo, aglomerados e superaglomerados de galáxias podem ser atravessados em questão de horas.
 
No entanto, o que torna o Imóvel verdadeiramente singular não é apenas sua velocidade, mas sua capacidade de transcender limites universais, viajando de forma estável e previsível entre diferentes universos inteiros. Além disso, a espaçonave carrega uma camada de imprevisibilidade pseudo-onipotente, bem como uma imunidade pseudo-onipotente contra tentativas de controle, reduções de poder, manipulações espaço-temporais, forças gravitacionais e até mesmo contra influências que visem alterar a própria existência. Essa proteção absoluta se estende a todos os que estiverem dentro da nave. Por fim, vale ressaltar: o Imóvel pode ser utilizado apenas por um único indivíduo, reforçando seu caráter exclusivo e lendário.
 
            Fase de Viagem Intergaláctica: O Imóvel se move em velocidades de 100.000 a 1.000.000 FTL, cruzando superaglomerados inteiros de galáxias. A travessia leva de 3 a 5 dias, permitindo percorrer distâncias colossais que para outras naves seriam intransponíveis, como se estivesse atravessando um oceano de estrelas de ponta a ponta.
 
            Fase de Viagem Universal: O Imóvel alcança velocidades de 10.000.000 a 100.000.000 FTL, rompendo as fronteiras entre os cantos mais extremos do universo em que está. Essa travessia leva de 5 a 7 dias, funcionando como uma ponte direta entre posições distintas da realidade, tal qual atravessar de um continente para outro em escala cósmica.
 
            Fase de Viagem Interuniversal: Em sua forma mais avançada, o Imóvel atinge velocidades de 500.000.000 a 1.000.000.000 FTL, atravessando universos extremamente distantes ou separados por fortes barreiras espaço-temporais. Essas viagens duram de 10 a 15 dias, equivalendo a sair de uma extremidade do cosmos e reaparecer em outra realidade inteiramente distinta, como atravessar do “norte ao sul” da própria existência.
 
Após cada utilização, o Imóvel precisa permanecer completamente parado para estabilizar seus sistemas. Durante esse período, os propulsores de espuma quântica e os reatores pseudo-onipotentes não podem ser ativados, impossibilitando novas travessias. O tempo de recarga varia conforme a distância percorrida:
 
            Saltos curtos (Intergalácticos): 3 dias de espera.
 
            Saltos intermediários (Universal): 7 dias de espera.
 
            Saltos extremos (Interuniversais): 30 dias de espera.
 
Isso ocorre porque, mesmo com tecnologia pseudo-onipotente de Xenoverse, a manipulação da espuma quântica e a abertura de passagens exigem quantidades absurdas de energia, além de recalibração precisa e estabilização do espaço-tempo interno. Durante a recarga, o Imóvel permanece operacional para suporte de vida e interação com seus sistemas, mas não pode realizar nenhuma forma de deslocamento cósmico, tornando necessário um planejamento estratégico para cada salto.