

BRIDGET BISHOP
A FEITICEIRA NEGRA
Mesmo que você converse com centenas de pessoas, cada um terá seu próprio ponto de vista sobre Bridget, mas aqui é onde se encontra a visão de seus próprios olhos.
É a magia que a move, entretanto foi na escuridão que encontrou seu próprio refúgio. O poder se tornou uma ambição, porque sempre alguém precisa se sacrificar para proteger aqueles que ama e ela o fez.
Morreria todos os dias e enfrentaria todos os universos por aqueles com quem realmente se importa. É por eles que busca todos os dias se tornar cada vez mais forte.
CARACTERISTICAS
NOME COMPLETO: Bridget Ly Bishop
DEUS: Hécate
ALTURA: 1,60cm
PESO: 63kg
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
ESTADO CIVIL: Solteira
NACIONALIDADE: Mexicana
RAÇA: Semi-deusa
10 PRINCIPAIS TÍTULOS
01° Serial Killer
02° Power Couple
03° Ass. De Mantineu
04° Ass. De Sex
05° Caçadora de Bruxas
06° A impura
07° Ass. De Bai
08° Bruxa demônio
09° Reconhecida por Natália Ludwig
10° Quarteto sobrevivente do planeta Kariu
HISTÓRIA

Se chegou até aqui suponho que tenha se interessado minimamente sobre mim e fico lisonjeada de ter sua atenção. Sou Bridget, mas como gosto de ser chamada Bri, apelido diferente? Sim eu sei.. mas acredite ele tem um significado: Bridget Ly Bishop, foi o nome que ganhei de nascença em homenagem a primeira bruxa a ser queimada em Salém; Esse nome é uma resistência, um mártire e também um grande fardo, foi em homenagem a minha mãe Hécate, mas não se afobe irei explicar como tudo aconteceu.
Comecei me apresentando com algo bem clichê, mas se você sabe meu nome não significa que me conhece, na verdade você provavelmente sabe boatos sobre mim que ouviu de alguém por aí sendo eles bons ou ruins e isso lhe despertou curiosidade; Somente aqui irá me conhecer de verdade e você irá montar a opinião que tem sobre mim. Se realmente está aqui ainda depois dessa enrolação é porquê realmente está curioso sobre meu passado, então irei compartilhar uma parte dele com você, mas..por favor leia com carinho e atenção.
Eu nasci em um dia especial: 22 de setembro. Oh! Não é uma data especial no calendário? Não.. então como esse dia é especial? Pelo simples fato de estar viva; Sim, estar vivo é uma conquista muito grande para quem tem sangue divino acredite, a todo momento tem coisas tentando te matar. Nesse dia era equinócio de outono, onde os dias e as noites tem a mesma duração, exatamente quando a luz do sol é compartilhada tanto no hemisfério Norte quanto no hemisfério Sul, assim como as fases da Lua e eu ouso dizer que é um perfeito equilíbrio; Naquela tarde o sol pintou o céu de alaranjado aquela clássica característica do outono, a lua nasceu na outra extremidade do globo, enorme e laranja imponente como sempre, as folhas caiam para novas nascerem. O sol e a lua compartilharam o céu por um curto período, mas para alguns foi como se o tempo dos astros tivessem parado para contemplar o que ocorria e foi nessa troca, que o sol se põe e a lua nasce que a vida me foi concedida. Não posso dizer que foi um parto, tão pouco posso dizer que foi diferente disso, meu pai tem um jeito próprio de contar: " E naquela tarde o sol e a lua compartilharam o céu, derramando seu brilho sobre a terra e desse encontro a faísca dos raios solares se mesclou ao pó da lua e o universo agraciou o equilíbrio criado através da morte das plantas com o toque da magia o transformando em vida". Exagerado, mas o que você esperava de um poeta?
A verdade é que não sabemos como eu realmente nasci mas o instante em que fui deixada na porta de Juan (que futuramente eu descobriria que seu verdadeiro nome é Alejandro) foi praticamente um nascimento, estava com um colar de lua crescente no pescoço e nunca mais o tirei. Hécate, a mulher mais deslumbrante, linda, magnífica que já cruzou a vida Juan..meu pai; Ela era imponente e independente, ele apenas um músico, professor e um poeta, sem sombra de dúvidas ela era a mulher da vida dele.. mas ele sabia que não poderiam ficar juntos. Meu pai me criou sozinho, teve que abandonar a música e começou a seguir a carreira de professor e advinha? Mitologia foi sua área de especialização; Desde pequena meu pai contava histórias e como agir quando um monstro te atacasse, que monstro era e o que faziam.. eu mal sabia que ele estava me preparando para o futuro.
Nossa morada era bem simples, mesmo sendo em uma das capitais do México, o que posso te dizer? Um salário de professor não bancava uma vida de luxo, mas também não nos deixava passar fome, bom... Não que não conseguíssemos nos virar, meu pai também guardava dinheiro para que eu pudesse fazer uma faculdade sem muitas preocupações no futuro; A família do meu pai o deserdou quando começou seu sonho pela música, então não tinhamos ninguém além de nós dois e isso era incrível, meu pai estava presente na minha primeira expulsão do primário eu tinha 4 anos, uma garota queria pegar o colar que minha mãe me deu...bom, era a única coisa dela que eu tinha então eu apenas soquei ela e pisei nela, uma selvageria incontrolável foi daí que ouvi aquele ditado: " Eu sou mulher, me escute rugir " e acredite.. eu rugi bastante durante a minha vida.. talvez isso te explique um pouco do porque. Era bom, morávamos próximos a uma floresta e eu desde pequena amava correr nua pela mata a noite, tomar banho no rio e fazer fogueiras enquanto cantava.. Ah... Eu amo cantar dentre outras coisas, mas isso seria roubado de mim, foi quando meu pai começou a conhecer uma pessoa, ela também era mãe solteira e tinha um filho, sempre quis ter um irmão e isso alegrou meu coração saber que eu teria um irmão e então eles vieram morar conosco; Meu ""irmão"" mais velho tinha por volta de 19 anos e eu? 6, foi quando uma das mais terríveis coisas aconteceram: Era uma noite fria e ele entrou no meu quarto, era meu irmão eu não deveria ter medo, mas eu tive.. pra ser sincera, foi a única vez em que eu tive medo. Ele tirou minhas cobertas com muita violência e Antes que eu pudesse gritar para pedir ajuda o travesseiro já estava no meu rosto me sufocando e me impedindo de gritar, meu pijama foi rasgado e quanto mais eu chorava mais minha força se esvaia.. meus pulsos foram presos contra cama, o joelho entre as minhas pernas me impedia de fechar, era proposital... E ele o fez, eu nunca tinha sentido tanta dor como naquele dia é agonizante demais descrever, mas se quer tanto saber é como ter uma navalha te cortando de dentro para fora incessantemente. Depois de ter sido violentada e ele finalmente ter me soltado eu só queria ficar o mais longe possível dele, eu me joguei no chão por não ter forças nas pernas e me encolhi chorando enquanto via o sangue por todo lençol, ele tinha uma faca e disse que se eu contasse alguma coisa ele matava meu pai... não podia deixar nada acontecer com meu pai, ele era a única pessoa que eu tinha, naquele dia as marcas do meu pulso foram cobertas com pulseiras e eu queria que as marcas ficassem.. para me lembrar todos os dias do que me esperava em casa e apartir desse dia eu nunca mais chorei.
Na segunda noite da violência sexual eu não sentia dor, tinha me machucado tanto na primeira que a segunda foi como se nada estivesse acontecendo simplesmente perdi a sensibilidade; Eu parei de cantar, não via mais motivo para isso foi como se toda minha felicidade tivesse sido sugada.. nem dormir eu conseguia, então passei a ir pra floresta durante as noites, fui criada na mata eu a conhecia muito bem.. mas meu entiado passou a me observar e descobriu onde eu estava e então numa noite ele foi atrás de mim, eu estava cansada, com Raiva, eu queria... Queria que ele sofresse.. talvez meu pedido tenha sido atendido; Havia um lobo que rondava a mata, ele não tinha olhos comuns como os outros eu sabia que havia algo naquela criatura que me olhava como se me conhecesse hoje eu acredito que era minha mãe me vigiando, mas eu não me importei e simplesmente pedi... Eu pedi pro lobo e.. ele me atendeu. Quando me segurava contra uma das árvores, a criatura arrancou um dos braços do garoto e depois devorou seu órgão genital, ele estava sangrando a mercer, o triunfo inflou meu peito e eu fui tomada pelo ódio... Peguei a faca que ele tinha e descontei minha fúria nele essa parte entre tanto eu apaguei da memória para não me recordar do que fiz o famoso trauma; depois eu corri, corri para o meu pai e contei tudo o que tinha acontecido.. minha madrasta não acreditou em mim, tive que passar por uma bateria de exames para confirmar o estupro do meu entiado, passei alguns meses com psicólogos em clínica de reabilitação e depois disso eu me fechei para tudo.
Minhas mãos estavam sujas de sangue e eu precisava lidar com isso sozinha, meu pai não merecia uma filha como eu.. me obriguei a aprender a ler nos três anos que passei fechada para o mundo exterior; eu ouvia vozes.. via coisas que não estavam ali, conseguia entender alguns animais.. cheguei a acreditar que eu estava enlouquecendo afinal era uma filha da lua enganasse você que acha que a lua não pode ter faces ruins já parou para pensar da onde vem o termo lunático?, mas eu sabia que sempre fui assim, eu lia os jogos de tarot, sabia a malícia dos jogos, minha mão soltava faíscas... E eu não sabia dizer o que era, então eu estudei, pesquisei.. eu queria saber o que eu era. No meu aniversário de 10 anos meu pai me deu de presente, uma carta, contando como ele havia conhecido a minha mãe e como eu era a coisa mais importante da vida dele... Naquele dia eu voltei para casa, eu me deitei com ele na cama e perguntei se ele me amava e ele me respondeu com meu poema favorito " Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo", eu consegui dormir naquela noite sem pesadelos, sem vozes, sem coisas estranhas acontecendo.. até hoje só consigo dormir perto de quem eu realmente confio e me sinto segura.
Voltei para a escola, voltei a trabalhar com artes divinatorias, mas minhas notas iam cada vez piores eu não sei explicar porque.. nas provas eu entrava em transe, ouvia vozes, escrevia em outras línguas e bem tirar notas ruins não era nada bom para a reputação de Juan então... Eu busquei minha própria forma de conseguir notas e... Não me orgulho dela. Comecei a sair com meus professores, o ato carnal era apenas o ato carnal e nada mais...eu não sentia dor alguma graças ao que meu irmão fez e então era mais fácil para mim, eu não me orgulhava de vender meu corpo a troco das minhas notas mas, eu só queria que meu pai tivesse orgulho de mim...ele era tudo que eu tinha e eu faria qualquer coisa por ele. Fui para casa e encontrei com meu pai bêbado isso não era um problema afinal ele sempre me ensinou a beber desde muito nova e aguentar uma capacidade muito maior de álcool; Ele chamava pela bela, a mulher dos seus sonhos, a mulher da sua vida, minha mãe...ele a amava e eu admirava o amor dele e sempre tentei sentir o mais puro amor assim como o dele porém, eu realmente não me sentia digna de amor algum; fazer meu pai dormir aquela noite me fez mudar meu comportamento então decidi que iria fazer por merecer seu orgulho e assim eu fiz.
Passei dois anos me esforçando e ralando, controlando aqueles incidentes que aconteciam nas provas, comecei a fazer meditação, aulas de auto defesa, tudo para aprender a ter um controle maior sobre meu corpo e talvez seja por isso que não acreditei quando as vozes disseram que meu pai morreria. Eu tinha 15 anos quando ele se foi, e... Eu não conseguia chorar, eu me culpava por não conseguir chorar por ele..mas eu sou Mexicana não acreditava na morte e eu ainda ouvia a voz dele dizendo " apenas chore por felicidade ". Foi um surto interno trancafiado apenas no meu coração e na minha cabeça sem poder expor. Bem, eu achei uma carta onde ele contava sobre minha mãe e eu ser uma meio-sangue, também contando sobre pistas para achar o continente divino que eu precisaria descobrir sozinha.. saber quem eu realmente era parecia ter virado uma chave e por conta disso.. o vermelho sempre me acompanhou de alguma forma que eu ainda não pude desvendar... Tinha dor e então, tudo que eu estava guardando explodiu do meu corpo em forma de magia. Aquilo era meu poder? Ou minha mãe havia me concedido para me salvar?. Passei duas semanas procurando o continente divino e depois... bem, acho que apartir daqui a maioria já sabe.
Eu pude confirmar uma coisa, a magia tem um preço alto para se pagar: A dor. A magia vem através da dor e eu arrisco dizer... não escolhi ser uma bruxa ou uma feiticeira, a magia foi quem me escolheu. Ela não é algo que você pode controlar...a não, ela permite que você a use. A magia pode ser linda.. mas ela também pode ser cruel, nesse mundo todos somos o equilíbrio entre o bom e o mal e a magia precisa ser respeitada para poder fluir.. quanto mais poder você buscar menos o terá, existem os que buscam o poder e os que nascem com ele. Bom já falei muito sobre mim, espero que agora você tenha uma opinião melhor sobre a minha pessoa, quem sabe um dia nos encontremos por aí; Eu ainda não entendo muita coisa e não posso dizer que sou importante ou especial, mas.. uma coisa eu tenho certeza: Aprendi com meu passado para entender o presente e traçar um futuro melhor, ainda acredito que todos temos um destino, quem sabe um dia eu descubra o meu e possa sanar algumas dúvidas presentes em meu ser ainda como: O que eu realmente sou? A magia me escolheu? Porque a dor e o vermelho me perseguem? Porque eu busco tanto o equilíbrio?
O universo é uma caixinha de surpresas e espero estar pronta quando ele me escolher.
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