A Elegia da Perdição é uma arma divina de Misho, Grão Senhor da Restauração e Arkaios do Sonhar. Forjada nas primeiras chamas que surgiram quando o universo ainda engatinhava em caos, ela não é exatamente um arco, nem exatamente um instrumento musical. Em sua forma básica, parece uma estrutura curva feita de obsidiana carmesim viva, transparente como vidro e incandescente como magma que nunca esfria. Linhas douradas — cicatrizes de energia antiga — serpenteiam por sua superfície, pulsando em ritmo semelhante ao batimento cardíaco de um titã adormecido. A arma se apresenta como um arco cerimonial, mas seu desenho é assimétrico, quase orgânico, que também se transforma em uma harpa. Cordas de vento condensado surgem apenas quando o portador está decidido a usá-la. Ao ser tensionada, a Elegia não produz o som de cordas. Ela canta. Um cântico triste, profundo, feito de ecos de civilizações extintas, fogueiras apagadas, e memórias consumidas por Misho em seus milênios como Arkaio. É um lamento que preenche a alma antes de feri-la, como um suspiro que prevê o fim.
Quando ativada, a Elegia libera uma onda de calor invisível que atravessa dimensões.
O som que acompanha esse disparo é como o último verso de um poema que nunca deveria ter sido ouvido. O impacto não destrói matéria — ele desfaz possibilidades,
queimando linhas do destino, probabilidades indesejadas e até fragmentos do futuro.
Função Divina: Misho a usa como instrumento de convocação, julgamento e — quando necessário — punição. Seu poder é completamente vinculado à sua vontade: quanto mais ele lamenta algo, mais forte ela se torna. Quando usada por mortais ou semideuses que recebem sua permissão, a Elegia concede:
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